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sexta-feira, 11 de março de 2016

Cientistas querem clonar leões da caverna, extintos há 12 mil anos.

Uma equipe de cientistas da Coreia do Sul tenta clonar leões das cavernas extintos há 12 mil anos.

clonagem seria a partir de dois filhotes que estão perfeitamente preservados. O par foi descoberto na Sibéria, a mais de mil quilômetros da cidade de Yakutsk. O experimento é encabeçado pelo controverso especialista em clonagem Hwang Woo-Suk, o mesmo que está tentado trazer os mamutes novamente "à vida"

Em relação aos filhotes de leão da caverna, os pequenos predadores já receberam até nomes, Uyan e Dina. Ambos foram qualificados como "descobertas sensacionais". 

Hwang visitou recentemente o centro de pesquisa em Yakutsk para coletar amostras de pele e tecido muscular de um dos leões das cavernas. Contudo, ele se envolveu numa disputa bizarra com cientistas siberianos pois ele teria ficado "infeliz" com o tamanho das amostras que recebeu para realizar os seus experimentos. 

"Isso não vai funcionar com estes pequenos gatinhos. Você tem que entender, a amostra do filhote de leão é muito pequena, por isso não conseguimos o tanto quanto gostaríamos", lamentou o pesquisador sul-coreano. 

Enquanto isso, um dos filhotes é mantido em um freezer russo à espera de avanços científicos na clonagem. 

Os leões das cavernas viveram na Europa e na Ásia, da Grã-Bretanha ao extremo leste da Rússia e também no Alasca e norte do Canadá ocidental. 

A pesquisa sobre os dois filhotes poderia ajudar a explicar por que a espécies desapareceu há, aproximadamente, 10 mil anos. Sua extinção é um enigma, já que o animal possuía poucos predadores. 

Confira abaixo o momento em que a descoberta dos corpos preservados dos animais foi mostrada ao público:



terça-feira, 8 de março de 2016

Cientistas descobrem rio lendário em ebulição na Amazônia

Bem no coração da Amazônia, lendas falam de um rio tão quente que ferve a partir de baixo. O geocientista Andrés Ruzo foi treinado para acreditar que essas histórias não podiam ser verdade. Mas isso foi antes de ele ver o rio com os próprios olhos.
É incrível pensar que existem maravilhas naturais do planeta ainda não conhecidas pela ciência, mas tal era o caso do rio em Mayantuyacu, descrito em detalhes no livro Rio em Ebulição: Aventura e Descoberta na Amazônia.
O livro é uma história cativante e real sobre descoberta, aventura, ciência e misticismo, contada por um homem que foi levado a explicar algo impossível, e que agora está em uma missão para preservá-lo.
Ruzo tinha 12 anos e morava no Peru quando seu avô lhe contou uma história estranha. Depois que conquistadores espanhóis mataram o último imperador inca, eles se dirigiram para as profundezas da floresta amazônica em busca de ouro.
Poucos desses homens jamais retornariam, e aqueles que voltaram mencionavam um pesadelo vivo: água envenenada, cobras que comiam pessoas, fome, doenças e um rio em ebulição, como se fervido por uma grande fogueira.
A imagem daquele rio fervente ficou marcada na mente de Ruzo. Mas não foi até anos mais tarde, como um candidato a PhD em Geofísica da Southern Methodist University (EUA), que ele começou a se perguntar se a lenda poderia ser verdade.
Isto não era apenas curiosidade: o projeto de tese de Ruzo estava inicialmente focado em criar o primeiro mapa geotérmico detalhado do Peru, incluindo partes da Amazônia. Se um rio fervente existisse, isso certamente mereceria reconhecimento.
Mas seus colegas de posição mais elevada descartaram a ideia como absurda. Seria preciso uma tremenda quantidade de calor geotérmico para ferver até mesmo uma pequena seção de um rio – e a bacia amazônica encontra-se a centenas de quilômetros de qualquer vulcão ativo. Um orientador até mesmo sugeriu que Ruzo parasse de fazer “perguntas estúpidas” se ele quisesse terminar o doutorado.
Mas Ruzo não parou de perguntar. E ele acabou encontrando alguém que levou a sério suas perguntas sobre um rio fervente: a tia dele. É porque ela viu um rio assim.

O rio em ebulição em Mayantuyacu (via Sofia Ruzo)
Afinal, o rio não era lenda, e sim o local sagrado de cura geotérmica de Mayantuyacu, escondido na floresta tropical peruana e protegido por um poderoso xamã. Ruzo não conseguiu acreditar até ver por si próprio, e depois de fazer isso, a vida dele mudou.
Com 25 metros de largura e 6 metros de profundidade, o rio avança por 6 km em temperaturas quentes o suficiente para cozinhar todos os animais infelizes de caírem na água. E sim, uma pequena parte dele é tão quente que realmente ferve. Há fontes termais documentadas na Amazônia, mas nada tão grande como este rio.
“Você está cercado pelos sons da floresta tropical”, disse Ruzo ao Gizmodo. “Você sente essa água fluindo à sua frente, e as plumas de vapor subindo. É realmente um lugar espetacular.”
Mayantuyacu é visitado todos os anos por alguns turistas, que vêm experimentar as práticas medicinais tradicionais do povo Asháninka. Fora algumas referências obscuras em revistas sobre petróleo da década de 1930, a documentação científica do rio é inexistente. De alguma forma, esta maravilha natural conseguiu passar despercebida por mais de 75 anos.
Muitos se voltam para a ficção a fim de escapar da banalidade no mundo real. Mas como ilustra o rio fervente, descobertas fantásticas estão à espreita em torno de nós. É preciso um tipo especial de persistência, e um pouco de loucura, para identificar as pistas perdidas em meio à rotina diária. Quando Ruzo fez isso, ele foi recompensado com a maior aventura da vida dele.
Fazendo amostragem de água a 97ºC (via Devlin Gandy)
E esta aventura está apenas começando. Após estabelecer um forte relacionamento com a comunidade local, Ruzo está agora realizando estudos geotérmicos detalhados do rio fervente, tentando colocá-lo no contexto da bacia amazônica.
Ele também está colaborando com ecólogos microbianos para investigar os organismos extremófilos que vivem nas águas escaldantes. Qualquer coisa que sobrevive aqui poderia oferecer pistas sobre como a vida começou há bilhões de anos, quando a Terra era um planeta muito mais quente.
E o mais importante: Ruzo está tentando salvar o rio fervente. “No meio do meu doutorado, eu percebi que este rio é uma maravilha natural”, disse Ruzo. “E ele não continuará assim, a menos que façamos algo a respeito.”
Desde que Ruzo visitou Mayantuyacu pela primeira vez, em 2011, a floresta tem sido dizimada pela exploração ilegal de madeireiras. Se medidas não forem tomadas, o local – considerado sagrado por gerações de praticantes culturais da Asháninka – poderá em breve desaparecer.
Ruzo espera obter o interesse público e apoio financeiro necessários para garantir a sobrevivência do rio a longo prazo. Mayantuyacu enfrenta muitas ameaças, de madeireiras a empresa de energia, mas uma coalizão para proteger o patrimônio natural e cultural se torna mais forte a cada dia.

Destruição da floresta amazônica próximo ao rio fervente (via Andrés Ruzo)
Ruzo recebeu recentemente uma bolsa da National Geographic, parte da qual servirá para usar tecnologia – drones, satélites, entre outros – e descobrir quais regiões da floresta estão mais vulneráveis. Ele também se uniu a organizações ambientais no Peru e a líderes comunitários locais para fortalecer os esforços de conservação.
“Eu não gosto do conceito de uma pessoa levando essa carga sozinha. Eu acho que isso se trata de criar uma comunidade em escala internacional”, disse Ruzo. “O planeta está ficando pequeno, e maravilhas naturais como esta são muito raras.”
Se o rio fervente sobreviver, será porque as pessoas se reuniram e reconheceram o seu valor intrínseco. Após ler a história real e cativante da aventura de Ruzo, você talvez esteja inclinado a concordar.


domingo, 6 de março de 2016

A suposta máquina que poderia fazer fotografias do passado

É verdade que Albert Einstein trabalhou secretamente com outros cientistas importantes no desenvolvimento de uma máquina capaz de fotografar imagens passadas?


É possível que com essa máquina um padre beneditino tenha conseguido fotografar Jesus Cristo passeando ao lado de seus discípulos? Alguns acreditam que sim e confirmam a teoria da existência de uma máquina chamada Cronovisor.
O padre Pellegrino Ernetti, que dava aulas de música antiga na igreja de San Giorgio, em Veneza, afirmou, em 1972, ter em sua posse uma máquina, criada na década de 1940 por um grupo de cientistas importantes, com a qual ele poderia fotografar o passado: o sofrimento de Jesus, a traição de Judas, a destruição de Sodoma e Gomorra, etc. Segundo Ernetti, esse feito tinha um sólido fundamento científico, baseado na energia indestrutível das ondas que formam as imagens e o som. O que o artefato fazia era captar essas ondas flutuando no ar e decodificá-las como imagens. 

Na época, a reportagem em que o padre falava dessa invenção foi publicada ao lado de uma imagem de Cristo e dos apóstolos. Pouco tempo depois, autoridades do Vaticano se manifestaram para desmentir publicamente a existência do Cronovisor. Ernetti, antes de morrer, acusou o Papa e a Santa Sé de terem confiscado a máquina. Segundo ele, a instituição queria evitar que certas verdades históricas viessem à tona. 

Se isso for verdade, significaria que, atualmente, o Vaticano, liderado pelo Papa Francisco, possui uma máquina capaz de fotografar no tempo. E seria isso possível? Ou seria ético esconder algo que, se verdadeiro, poderá modificar a história como a entendemos?